CONBASF e Prefeitura de Canhoba discutem alternativas para redu��o de custo de destina��o dos res�duos s�lidos do munic�pio

Publicada em 22/09/2021 17:29 por Conbasf

O superintendente do Consórcio de Saneamento Básico do Baixo São Francisco (CONBASF), Mário Albuquerque e o tecnólogo em Saneamento Ambiental, Valtemir Santana, participaram de reunião nesta quinta-feira, 9, com o prefeito do município de Canhoba, Christophe Divino, para discutir alternativas para a redução dos custos de destinação dos resíduos sólidos urbanos do município, que vem apresentando tendência de alta nos custos.

 

O superintendente e o tecnólogo explicaram que o contrato de destinação possui valor total estimativo, pois a produção de lixo municipal é variável. Além disso, os municípios não tinham uma estimativa dos resíduos produzidos nos respectivos territórios, pois os mesmos eram coletados e encaminhados diretamente para o lixão, não havendo nenhum registro da quantidade depositada, tampouco, o tipo de resíduo depositado.
“Ao longo dos meses que os transbordos vêm operando, temos observado que vem sendo destinado para os mesmos, materiais como: entulho, podas e varrição, o que era uma prática normal no lixão, porém, para o aterro sanitário, além de não ser uma destinação correta, também vem sendo fator de surpresa na fatura, pois tudo que pesa no aterro sanitário será cobrado”, pontuou Mário Albuquerque, destacando também, o alto custo com o transporte, despesas operacionais e com pessoal.
 
 
Após as avaliações, o CONBASF sugeriu ao município duas opções para reduzir os custos de destinação dos resíduos sólidos. A primeira, é de que o próprio município encaminhe os resíduos diretamente para o aterro sanitário. A medida gera uma economia de 60% do custo atual, restando apenas o custo da deposição no aterro sanitário, que inclui combustível, manutenção dos veículos, etc. A segunda opção, avaliada pelo CONBASF como a mais viável, sugere a implantação da coleta seletiva urbana, que permite uma redução de forma sustentável e duradoura, além de promover a inclusão social dos catadores.
 
 
De acordo com o superintendente, os municípios que aderiram ao projeto de coleta seletiva vêm apresentando uma redução de 60% a 70% do material coletado, sendo desta forma, a opção que apresenta maior viabilidade para a redução de custos para o município.
 
 
Ascom/CONBASF

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